Point of Difference.

Não falo por dinheiro,falo de mim mesma.
Cobro,o tempo inteiro.
Tenho que ser boa,tenho que ganhar bem,tenho que ser bem sucedida.
O que faz de mim,uma vitoriosa?

Quando eu tinha uns cinco ou seis anos,meus pais resolveram me colocar numa terapia infantil,onde por meio de brincadeiras e conversas descontraídas,eu iria superar meu maior medo: de chuva.
(E de vento também!)
Acontece que eu realmente fiquei muito tempo sem ter nenhum problema com a bendita chuva.
Mas esse último mês minha cidade teve uma ventania com ventos de 100 km/h. Tudo bem,a cidade ficou com alguns prejuízos,mas nada muito grave.
O problema pra mim,é que eu moro no quinto andar de um prédio. Ou seja,o barulho fica desesperador.
Eu levantei da minha cama pois sentia a parede balançar. Fui para o quarto da minha mãe,que tentava me acalmar,mas nada resolvia.
Comecei a orar,pedindo pra que a chuva parasse e que meu medo diminuísse. E Deus é perfeito e em menos de 5 minutos,a ventania tinha passado e apenas uns pingos caíam.

Estou fazendo esse post,porque nesse momento, um vento começa a passar pela minha janela. Nada muito forte,mas o suficiente pra eu ligar pro meu namorado,pra não pensar na chuva lá fora.
As pessoas não entendem. Na verdade nem eu entendo. Eu sei que só psicólogos e entendidos do assunto conseguem me dizer que esse medo é "normal".
Mas,quando eu estou no meio de uma chuva,ouvindo o vento,tudo o que eu sei é que me sinto uma criança de cinco anos novamente,que corre pro quarto dos pais e coloca o travisseiro no ouvido...

Ele implorava pra que ela não o transformasse em uma criatura fria e egoísta.
"Não faço por querer",ela pensava enquanto olhava um pedaço de papel de bala no chão,porque era incapaz de encará-lo.
"Você me trouxe de volta,resgatou minha essência",ele repetia.
Ela não queria ser responsável por isso.
"Eu não sei cuidar do seu coração",ela finalmente conseguiu falar.
"Ele não é mais meu! Eu o entreguei de presente pra você".

Pra quem nunca soube cuidar do próprio coração,ter dois desses,era demais pra ela. Mas o amor nos torna mais forte e nos muda de forma positiva,sem que haja a necessidade de deixar pra trás toda uma história.

Esse post só tem o intuíto de dizer que eu quero muito fazer um post decente pro blog.
No entanto,meu tempo de trabalho e de faculdade não tem permitido isso (e minha criatividade também não.)
As coisas andam boas pra mim no geral,mas a faculdade poderia estar melhor...Acho que o primero semestre foi muito bom e agora tudo está razoável.
Enfim,volto com um post interessante da próxima vez.
Beijos e fiquem com Deus :)

Eu me lembro muito bem,e acho que existe a chance de sempre lembrar do nosso segundo dia de aula na faculdade. Era uma quarta-feira e nosso professor era o João Batista.
Você me pediu uma caneta emprestada e eu te entreguei meu estojo. Aí você pegou uma caneta rosa (suspeito!) e na hora de me devolver,também entregou um bilhete que dizia "Obrigado pela caneta bonita,amiguinha Isa. Beijos" e eu pensei que você devia ser muito malandro.
Sim,eu me lembro disso,do mesmo jeito que também lembro de outras coisas. E se eu lembro,é porque marcaram.

Eu não imaginava que fosse me apaixonar por você e muito menos você por mim. Mas em junho a gente começou a conversar mais,até que em uma sexta-feira você falou o que estava sentindo.
Desde então, a cada dia eu me apaixono mais por você,pelo seu sorriso de cantinho,pelo seu jeito de cantar até quando eu tô dormindo. Eu amo como você me respeita,entende meus valores sem tentar me convencer do contrário.
Você me faz rir quando eu fico brava e até me faz sentir culpada por ficar brava!

Os meus dias já não seriam os mesmos sem você,seu abraço,seu cheiro,suas mensagens as 7 da manhã e suas ligações as 23,antes de dormir.
Eu só posso agradecer a Deus por ter me feito esperar por você,e por ter te colocado na minha vida.
Eu te amo muito.

Sou apaixonada pelo livro "Delírios de consumo de Becky Bloom"(e sua continuação), da Sophie Kinsella. No entanto,sempre achei impossível existir alguém tão "viciada" por compras como a personagem que dá nome ao best-seller.
Porém,nesses últimos dias,tenho percebido algo realmente estranho e novo em mim: o prazer pelo consumo. Mas quero deixar claro pra quem já leu Becky Bloom que meu prazer pelo consumo não se compara ao da Becky!
Sempre gostei de comprar,mas nunca foi algo exagerado e sempre era pensado. Agora não. Agora se vejo e gosto,compro. Na semana passada fiquei constrangida ao perceber que comprei uma jaqueta pelo simples fato de estar em promoção.
O fato de estar comprando frequentemente me assusta por um motivo: sempre tive a impressão de que quem é maníaco por compras,na verdade está preenchendo um certo vazio existente dentro de si.

Mas em mim,que vazio seria esse?

Eu sei que talvez eu seja mais complicada do que deveria e que as coisas não precisam (e nem devem) ser tão difíceis Mas eu não consigo mudar. Eu não consigo pensar ou sentir diferente.
Desde sempre sou assim.
Quando penso em um assunto durante o dia,sinto algo. No entanto,quando penso no MESMO assunto a noite,sinto algo oposto. Sim,eu sou estranha. E o engraçado (ou triste também) é que eu só me animo com as novidades da vida durante o dia. Sempre foi assim,e eu nunca entendi o por quê.

Os últimos dias têm me colocado em uma situação onde tudo o que eu posso fazer é pensar,pesar os prós e contras e orar. Mas acho que eu me decidi.
A vida é uma só e as chances são únicas. E por algum motivo,essa frase não sai da minha cabeça: Lembre-se que grandes amores e grandes conquistas envolvem riscos"

So here I go.

Eu nunca vou me esquecer do dia 28 de maio de 2005. Era uma sexta-feira e eu e minhas quatro melhores amigas nos reunimos na casa de uma delas pra ver filme,comer porcarias e conversar. Hoje quando olho pra trás eu percebo que a gente nem tinha idéia de que aquela noite ia marcar uma amizade tão forte e tão cheia de história.
Nós assistimos Procurando Nemo (sim!),comemos fundue e conversamos até exatamente as 8 da manhã,quando nossas forças acabaram.
Eu lembro de ter feito uma promessa,lembro de ter ouvido coisas que nunca imaginei e lembro de ter confessado um amor impossível por um menino que morava do outro lado do país. A gente também não imaginava que um lado dessa amizade acabaria dois anos depois e nem o quanto isso faria falta.

O que eu sei é que até hoje maio é o mês que me faz sentir até o cheiro daquela noite,daquele ano de 2005,quando todos os dias eram uma festa. E também sei que se pudesse voltar no tempo,faria muit,mas muita coisa diferente.
Andressa,Carolina,Daniela e Karina,eu amo vocês.

foto: nós 5,feias,em 2005.

Depois de uns dias sem postar,vim pra comentar sobre um tema que pelo próximo mês vai ser o mais comentado: Copa do Mundo.

Normalmente,eu não ligo pra futebol e nem torço pra algum time específico. Mas na Copa do Mundo,tudo muda! Eu só sou fã de futebol a cada quatro anos e nessa época,eu gosto de sentar na frente ta tv e realmente assistir o jogo. Detesto assistir perto de pessoas que querem ficar conversando.

Porém (sempre tem um porém) tem uma coisa que me irrita profundamente: o fato de tudo no Brasil parar por causa do futebol. Meu Deus,eu acho absurdo por exemplo,a Prefeitura e o Fórum FECHAREM o dia inteiro em dia de jogo do Brasil.
Tudo bem,despensar no horário do jogo,ou alugar um telão,é uma coisa. Eu trabalho e realmente ficaria muito brava se tivesse que trabalhar enquanto todo mundo estaria assistindo ao jogo. Mas órgãos públicos simplesmente tirarem o dia de folga? É realmente assim que representam o Brasil na Copa e que deixam claro o porquê do nosso país ser considerado o "país do futebol". Não é por sermos (ou termos sido um dia) os melhores do mundo, é porque quando se trata do nosso time jogando,perdemos um pouco a noção do que é "normal".

E só pra deixar bem claro,eu queria muito que o Brasil fosse Hexa,mas realmente não acredito que isso aconteça. Que timinho,hein?
Essa foto eu acho muito bonita,mas coloquei principalmente porque tem o Kaká,que deveria ser o homem da minha vida!

Eu tinha postado aqui como estava aflita porque meu avô estava no hospital. Pois é,quarta-feira,dia 9,Deus resolveu que chegava de tanto sofrimento e fez meu vô descansar. É assim que eu penso.
Tá doendo mais do que eu achei que fosse doer e tem muita coisa que eu queria falar e nunca vou ter a oportunidade. Mas acho que um post aqui talvez ajude.

Eu só queria dizer que todas suas ideias eram únicas e que você era extremamente criativo. Hoje no Jornal de Londrina,na página 26,saiu um pequeno texto entitulado "Valeu,Alex!" falando sobre como você foi um dos iniciadores do Festival de Teatro de Londrina que hoje é o que é. Também foi você que começou com os programas de "eventos sociais" que hoje existem tantos.
Você começou isso nos anos 80,eu não acompanhei,mas sei que você falava "vamos mudar de ambiente" e isso virou uma mania entre as pessoas.

E pra finalizar,eu queria dizer que grande parte do que eu esperava pro meu curso de Jornalismo foi embora com você. Eu tinha te falado que você me ajudaria e que eu te entrevistaria muito e você me respondeu "se Deus quiser". Ele não quis. Obrigada vô,por ter me feito rir com as camisas que você usava,os e-mails que mandava e o chapéu característico seu.
Eu não sei se te falei isso,mas eu te amo muito e vou morrer de saudades.

Na foto,eu e minha irmã Isabela com nosso querido avô,em 1992.

Eu poderia escrever um texto falando sobre todas as dificuldades que se tem ao amar alguém que está longe,mas seria inútil porque não conseguiria traduzir o que eu sinto.
Por isso eu resolvi só falar da distância em si.
Quando você ama alguém que não está ao seu lado, você pode se encantar com qualquer pessoa que está próxima,que você pode tocar. No entanto,ela nunca vai ser a pessoa amada. Nunca.

Quando você ama alguém que não está ao seu lado,muitas vezes você vai chorar,vai brigar com Deus e vai odiar casaizinhos felizes. Mas isso não vai adiantar...

É dolorido saber que todo o dia você vai viver mais 24 horas longe da pessoa que você ama (não só um amor apaixonado,mas também um amor de amigo,um amor de família).
Apesar de toda dor,sempre tem a esperança. E eu espero que um dia eu possa compensar toda essa "saudade do que não vivi". E eu até acho que isso vai acontecer mais rápido do que eu imagino.
Quem sabe?Só Deus,só Deus...

Eu sumi. Muitas vezes eu pensei em vir aqui apenas escrever umas palavras,mas me dava uma preguiça enorme.

Esses últimos dias não têm sido fáceis. E ok,quando eu criei esse blog eu pensei que ele fosse ser mais para eu escrever minhas histórias do que contar minhas coisas.
Mas o fato é que tá tudo meio de ponta cabeça,sabe?Eu acordei um dia e tudo parecia não ser mais o que eu era acostumada.
O que mais tem me aflingido agora é que meu vô tá no hospital e não tá nada bem. Eu me assusto com a finitude da vida e de como somos vulneráveis. Eu queria poder abraçar ele e saber que o meu abraço ia fazer ele ficar aqui. Mas não vai.

E outra coisa,será que eu querer dormir o dia inteiro é muito ruim?

ps: por que eu não consigo mudar a letra do meu post? só pra constar.

Não posto há mais de uma semana, e escrever aqui no blog tem me feito falta.
Acontece que eu ando totalmente sem inspiração (e também sem tempo).
Tô escrevendo um texto mentalmente e espero conseguir passar ele pro papel- e consequentemente pro blog.
Um beijo e Deus abençoe!

Só pra constar,hoje eu não fiz absolutamente NADA! Queria ter tido uma inspiração e feito um post decente sobre algum tema. No entanto,essa inspiração esqueceu de aparecer.

Por isso que esse post é totalmente para atualizar esse blog.
Hoje eu estava pensando como eu realmente gostei de ter um lugar para escrever que não seja o meu "caderno de anotações". (O mesmo desde 2006)
Eu sinceramente achei que fosse postar umas três vezes e depois abandonar, mas eu descobri que tem muita gente escrevendo coisas boas por aqui também.

Encerro aqui meu post de atualização hahaha
Uma boa semana (fria) para todo mundo :)

Ok, minha falta de criatividade para esse blog é algo que realmente tem me assustado.
Eu deveria ter mil coisas pra escrever aqui,não deveria? Afinal,não é pra isso que eu tô estudando?
Acho que o que me limita é a liberdade.
Pois é. Eu sempre fui assim,desde as aulas de Educação Artística no Primário quando o desenho era "Livre".
Eu preciso que me determinem temas e limites, se não eu me perco.
Vou tentar pensar em algo essa semana que me faça querer escrever!

Uma boa Páscoa a todos e uma semana abençoada :)

Recentemente cheguei à conclusão de que 24 horas em um dia é pouco. O meu dia deveria ter,aproximadamente,30 horas.
Dessas trinta,entre dez e doze eu dedicaria ao sono.
Me sobrariam 20. Quatro eu gastaria na faculdade.
Dezesseis...Dezesseis horas pra ler,fazer trabalhos,arrumar casa,ir pra auto escola...

Na verdade,eu tô fazendo esse post meio que só pra atualizar o blog.
Agora é exatamente meia-noite. Isso quer dizer que se eu dormir nesse momento,eu tenho sete horas e cinquenta e cinco minutos de sono.
No entanto,eu ainda vou dar tchau pras pessoas no msn,orar e deitar. Isso vai me consumir mais uma meia hora. Depois disso,pra pegar no sono,mais meia hora.

Ai meu Deus,eu realmente preciso de mais horas no meu dia...

Título óbvio pra primeiro post em um blog,né?
Mas é que eu resolvi falar sobre começos hoje. Acho que isso se deve ao fato de que minha vida anda cheia deles.

Em fevereiro comecei duas coisas: meu primeiro emprego e minha faculdade.
Confesso que o emprego era algo que me assustava,as responsabilidades e a falta de tempo. Bom,com o tempo isso só tem aumentado,mas tudo bem!
Quanto a faculdade,tem sido tudo o que eu sempre quis. Estudar jornalismo sempre foi um dos meus objetivos,mesmo com todas críticas.
Cada dia que passa eu vejo que eu realmente estou no curso certo,que eu sei pra onde eu vou e o mercado de trabalho torna-se apenas um detalhe no meio de toda a paixão.

O que interessa é que começos me assustam e depois que já não são mais "começos", continuam sendo assustadores porque eu tenho mania de querer controlar o futuro.

Tudo bem blog,espero que você seja atualizado e me sirva pra algo bom!